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Origem da Sexta-feira 13.

13 set

Para entender melhor a construção da fama, ou maldição, da sexta-feira 13, primeiro é necessário entender alguns significados de cada elemento separadamente. Na história da civilização, o 13 é um número considerado incompleto. São doze os ciclos lunares durante um ano solar, que formam os 12 meses no ano, e a contagem da civilização suméria tinha como base 12 unidades, daí vem a porção padrão conhecida como dúzia.

Outras coincidências religiosas e místicas também estão presentes na composição da ‘carga negativa’ do 13 . Esse era o número de pessoas que estavam presentes a Última Ceia, refeição que Jesus teria feito antes da crucificação. E para quem acredita em outras forças místicas, a décima terceira carta do Tarô é “A Morte”.

Ainda existem duas lendas da mitologia nórdica que reforçaram os mistérios quanto ao número 13 e espalharam a superstição pela Europa. A primeira conta que em uma festa na morada dos deuses, foi dado um banquete para 12 divindades, mas Loki, espírito do mal e da discórdia, que não teria sido convidado, apareceu para criar um desentendimento entre os deuses. Durante uma briga, o deus Balder, favorito entre as divindades, teria morrido. Daí vem a crença de que não se deve convidar 13 pessoas para um jantar ou uma festa.

Outra lenda escandinava diz que Friga, deusa do amor e da beleza, teria se transformado em uma bruxa após a conversão dos nórdicos ao cristianismo. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas-feiras com outras 11 bruxas e o demônio. Juntos, os 13 ficaram lançando feitiços sobre os novos cristãos do alto de uma montanha.

A sexta-feira também começa a se diferenciar como um dia negativo pela crença religiosa. Segundo a tradição cristã, Jesus foi cruxificado e morto em uma sexta-feira. Além disso, muitos historiadores apontam para o fato de Cristo provavelmente ter morrido na sexta-feira 13, do mês de Nissan, visto pelo calendário hebraico.

“A sexta-feira também ficou conhecida por ser o dia das execuções oficiais. Na Inglaterra era esse o dia em que os prisioneiros eram enforcados”, acrescenta o professor Nathanael.

História

Somados às superstições ainda existem acontecimentos históricos para marcar o dia. O mais importante, e novamente ligado a tradição cristã, envolve a Ordem dos Templários. No dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, a Ordem dos Templários, grupo de sacerdotes e cavaleiros que protegiam cristãos em suas peregrinações por mais de dois séculos após a Primeira Cruzada, foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França que estava profundamente endividado com a Ordem e pressionava o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Por ordem do rei, nesta sexta-feira 13, os templários da França foram convocados, encarcerados em masmorras e submetidos a torturas para se declararem culpados de heresia.

No Brasil, em uma outra sexta-feira, em 13 de dezembro de 1968, o governo militar decretou o AI-5, que, entre outras medidas, suspendeu direitos e garantias políticas e ampliava dos poderes aos militares durante a Ditadura. Outro fato histórico que ocorreu em um 13 de agosto é o início da construção do Muro de Berlim, em 1961.

Nos Estados Unidos, o número 13 também tem uma força histórica. O país alcançou a independência com suas 13 colônias, que são representadas até hoje pelas 13 listras da bandeira norte-americana. Antes do filme Sexta-feira 13 conquistar as bilheterias de todo o mundo no início dos anos 80 e aumentar o temor mundial pela data, um acidente com a espaçonave Apolo 13, consagrou a superstição.

Dois dias depois do lançamento da missão à Lua, no dia 13 de abril de 1970, a expedição foi abortada e os astronautas trazidos de volta após uma explosão em um dos tanques de oxigênio. Antes disso, muitos já defendiam que o nome da missão deveria ter passado direto do número 12 para o 14.

Principalmente nos Estados Unidos ainda é comum que prédios não tenham o 13º andar. Muitas empresas aéreas também pulam a poltrona 13 em aviões. Nos esportes, a Fórmula 1 é a categoria mais afetada pela superstição: nenhum piloto usa o número 13 no carro há décadas.

Para Nathanael Souza, a fama da data é algo que não se pode explicar só com fatos e nem é possível contê-la. “A superstição está sempre ligada à fé. Ou se acredita ou não. Não adianta querer prová-la ou descaracterizá-las com fatos científicos.”

Curiosidades

Na América do Norte e na Europa, uma parcela significativa da população se comporta de maneira estranha em sextas-feiras 13. Nesse dia, essas pessoas não entram em aviões, não dão festas, não se candidatam a empregos, não se casam, nem iniciam um novo projeto. Algumas dessas pessoas nem vão trabalhar. Nos Estados Unidos, cerca de 8% da população tem medo da sexta-feira 13, uma condição conhecida como parasquavedequatriafobia. A “sexta-feira 13”, como conhecemos, está enraizada em muitas tradições e culturas.

A superstição acerca da sexta-feira 13 é na verdade uma combinação de dois medos separados: o medo do número 13, chamado triskaidekafobia, e o medo de sextas-feiras. A fonte mais familiar de ambas as fobias é a teologia cristã.

 Textos extraídos de: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-07-13/sexta-feira-13-entenda-a-ma-fama-da-data.html

http://pessoas.hsw.uol.com.br/questao614.htm

Jeans meu querido Jeans.

6 out

Sucesso entre pessoas de todas as idades, o jeans se tornou peça coringa no guarda roupa de homens e mulheres ao redor do mundo. Mas afinal, como ele surgiu?

 

A história do jeans

Tudo começou nos Estados Unidos durante o século XIX, época do minério, da corrida pelo ouro. Os mineradores trabalhavam pesado por horas a fio, resultado: suas roupas sofriam desgastes severos e eram necessárias trocas constantes.  Em paralelo, um jovem judeu alemão chamado Levi Strauss (Sim Levi’s, rs) trabalhava na venda de lonas para cobrir carroças de mineradores. Em 1853 viajou até o Velho Oeste na tentativa de vender seu produto. Chegando lá, viu que o mercado já estava saturado, deixando Levi com lonas e lonas acumuladas na prateleira.

O que fazer? Observando o desgaste que as roupas dos mineradores sofriam, Levi resolveu criar roupas mais duráveis. Com a ajuda de um alfaiate confeccionou algumas peças na cor marrom com as lonas encalhadas de suas prateleiras. Eram calças com 3 bolsos que se prendiam com tiras. A novidade se espalhou e logo caiu no gosto dos mineradores, mas havia um porém: o material era grosso, pesado e nada flexível. A resposta foi buscar então um tecido resistente e que ao mesmo tempo desse mobilidade aos mineradores. Levi chegou a um tecido parecido com brim de algodão sarjado que era fabricado na região de Nîmes (França) para marinheiros. Com o novo tecido em mãos, Strauss tingiu as peças confeccionadas com uma planta chamada Indigus dando o famoso tom azulado. A partir daí fundou a Levi Strauss & Co em parceria com seus irmãos e cunhados.

Em 1872, Jacob Davis, fabricante de capas para equinos, notando que os bolsos das calças dos mineradores não suportavam os pesos das pepitas de ouro, deu a ideia a Levi de prender os bolsos às calças com rebites de metal usados nas correias de cavalos. Mas é claro que Davis quis a patente da grande ideia garoto esperto, assim criou-se uma sociedade na produção das calças.

O estilista Calvin Klein apostou no jeans e em 1970 o inseriu como tendência nas passarelas. O jeans passou por adaptações com o tempo e foram adicionados elastano e algodão com poliéster em sua composição para um melhor acabamento.

O jeans virou sinônimo de juventude e rebeldia quando James Dean e Marlon Brandon usaram a peça no cinema.

Curiosidades:

Levi Strauss morreu em 1902 deixando uma fortuna nada mais nada menos que $1.600.000. Ah váaaa!

 Existem controvérsias quanto a invenção do jeans, alguns dizem que antes de Levi Strauss já havia uma indústria em Maryland na Nova Inglaterra que fabricava calças com tecido e costuras próximas ao jeans.  Outra diz que jeans foi produzido por um alfaiate da Califórnia, que fazia calças para mineiros, e que, mais tarde, se associou a Levi-Strauss. De uma maneira ou de outra, o jeans já estava predestinado ao sucesso. Não é?

De onde vem o nome?

Levi Strauss denominava suas calças de “Waist Overalls”. Na década de 60 foi criado um termo mais fácil, o  “jeans”.

A palavra Jeans vem do francês “genes”, que descreve o estilo das calças dos marinheiros do porto do Gênova.

Diferentes modelos

Hoje existem jeans de diversas cores, lavagens, texturas e modelos. Quem nunca ficou perdida nesta imensidão de nomenclaturas para os cortes, principalmente os modelos femininos? (Eu já!). Não seria genial um guia explicativo de como são os principais modelos atualmente? Não se descabele mais! O Putz Arrasou! traz pra você um guia rápido e simples para vocês se deliciar e nunca mais pagar mico na hora de escolher o seu jeans.

 

Antifit

Cintura baixa, corte reto nas pernas. Não tem aquele caimento perfeito.

 

BootCut

Justa até o comprimento dos joelhos e mais larguinha até a barra.

Boyfriend / Clochard

Com formato mais masculino. Mais larga e com cintura alta, são geralmente usadas com as barras dobradas.

Capri / Corsário / Cropped

Vai somente até abaixo dos joelhos.

Carrot / Cenoura

Com bastante volume feito por pregas, pences ou nervuras, na  cintura e altura do quadril, afunilando-se nas pernas, a partir da coxa.

Cigarette

Parecida com a Skinny, mas algumas versões usam jeans com lycra deixando a calça ainda mais agarrada.

 

Jegging:

Modelo bem “agarradinho” parecido com a legging.

Oversized

Calça bem larga, em tudo! Quadril, cintura e pernas. Calça de “skatista”.

Pantalona / Pata de elefante / Boca de Sino

É bem mais larga nas pernas. Estreita em cima se abre em formato de A até a barra. Geralmente são de cintura alta.

Saruel / Jodpurs / Sahariennes

Gancho baixo com bastante tecido e pernas mais justas.

Semibaggy / Baggy

Ajustada na cintura com o gancho mais baixo e largo.

Skinny / Thight Fit / Slim Fit

Modelo justo, cintura baixa, tem as pernas justas, geralmente com corte reto e marcam bem o quadril.

E qual é o seu modelo favorito?

Fontes:

Imagens: internet

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-historia-do-jeans/historia-do-jens.php

http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-moda/historia_da_moda_277858.shtml

http://www.infoescola.com/curiosidades/historia-do-jeans/

http://queilaferraz.fashionbubbles.com/historia-da-moda/a-historia-do-jeans-a-trajetoria-inicial-parte-14/

http://topmulher.com/voce-conhece-todos-os-tipos-de-calca-jeans

http://chic.ig.com.br/moda/noticia/gloss-rio-jeans-entenda-a-sua-cal-a-preferida

A história e outras curiosidades sobre o esmalte

16 set

Você sabe o que anda passando  nas unhas?

Neste post o Putz Arrasou! trará informações e curiosidades sobre o queridinho das mulheres, o  verniz de unha, ou esmalte como é mais conhecido.  Com uma infinidade, põe infinidade nisso de cores e efeitos, os fabricantes inovam e investem cada vez mais em tecnologia para nos deixar lindas, leves e poderosas. Que tal conhecermos um pouquinho sobre ele?

A história

O esmalte para as unhas vem do Germânico smalt, “verniz”.

As primeiras unhas pintadas surgiram no Antigo Egito, por volta de 3.500 a.c. Para pintá-las se mergulhavam os dedos em uma base de hena preta. Com o tempo foram surgindo tons de marrom e vermelho. As cores eram utilizadas para separar a nobreza do resto da população. Cores vibrantes eram exclusivas da família real, como a Toda Toda Rainha Cleópatra que ficava com os vermelhos escuros e Nerfetiti na tonalidade rubi. Quem ousasse desobedecer e pintasse as unhas com a cor da nobreza, tinha sua morte decretada. (Que bafo Cleópatra! AFF)

 

Entre os chineses o esmalte também servia para separar a nobreza das demais pessoas conforme sua cor. Vermelhos e metálicos (feitos com prata) significavam a ocupação de um lugar privilegiado na hierarquia social e eram usados tanto por homens quanto mulheres. Os guerreiros pintavam as unhas de preto antes de saírem para as batalhas (de travesseiro? Hahahaha). Unhas compridas também eram vistas como sinal de nobreza.

De lá pulamos para o ano de 1.800 d.c., as unhas já eram curtas, arredondas por lixa e em alguns casos perfumadas com óleo vermelho e polidas com couro. Nesta época predominava-se o movimento neoclassicismo que tinha como princípio a moderação, equilíbrio e ia contra os excessos decorativistas e dramáticos do barroco, assim, a simplicidade também se dava nas unhas, cores extravagantes não eram bem vistas.

 Em 1.900 surgiu o precursor do esmalte tal como conhecemos hoje, ele era aplicado com pincel de pêlo de camelo, mas a duração era pouca, cerca de um dia nas unhas.

 Então em 1.925 durante estudos para tinturas de carros (choqueeeem) foram descobertas as primeiras soluções próximas ao esmalte de hoje. A primeira versão se deu em tom rosa claro e era aplicado somente no meio das unhas em formato de lua (Que bizarro!).

 Já em 1.930 o esmalte já havia se tornado o queridinho entre as estrelas de Hollywood, como Rita Hayworth e Jean Harlow.

 

No ano de 1.932, os irmãos Charles e Joseph Revlon junto à um químico, criaram  um novo tipo de esmalte, mais brilhante, em várias cores que eram aplicados em toda a unha. Siiiimmmmmm, foi aqui que surgiu a marca Revlon.  E ainda lançam moda: maquiar os lábios com o mesmo tom da unha.

 Nas décadas seguintes, suas fórmulas foram se tornando cada vez mais complexas, com mais variedade de cores, estilos e texturas. Surgiram as unhas postiças, esmalte com extra brilho, novos pigmentos, inserção de pedrarias, desenhos, adesivos e até máquinas capazes de imprimir imagem digital nas unhas.

 Composição do esmalte atualmente

  •  PMMA (polimetilacrilato): plástico que garante a ligação entre os componentes do esmalte, fazendo com que eles se misturem. Por causa dele, o esmalte não escorre das unhas.
  • Esteralcônio de Hectorita: triturado, o esteralcônio é usado em forma de pó no esmalte, virando uma espécie de cola, que permite que o esmalte fixe nas unhas.
  • Nitrocelulose: transforma a mistura dos componentes do esmalte em um filme plástico e maleável que cobre as unhas.
  • Copolímero de Etileno: é ele quem garante que o “filme” criado pelo esmalte não se despedace. É este componente que faz com que ele saia das unhas em forma de lascas caso se tente arrancá-lo.
  • Poliuretano: tem função importantíssima no esmalte, pois é este elemento que integra os pigmentos ao resto da fórmula. Por serem insolúveis, os pigmentos decantariam sem o poliuretano, acumulando no fundo do vidro.
  • Resinas: proporcionam brilho, aderência, resistência e durabilidade.
  • Solventes: são responsáveis pelo tempo de secagem, facilidade na aplicação e fluidez do esmalte.
  • Corantes: dão cor aos esmaltes.
  • Agentes de Suspensão: auxiliam a manter os corantes suspensos, sem decantar o produto.
  • Entre outros.

Unhas francesinhas

 Adora este estilo de unha? Mas você realmente sabe como ela surgiu e o que ela representava? Quando se fala em unhas francesas temos a sensação de sofisticação não é mesmo? Mas será que isso é verdade?

O estilo francesinha surgiu na França dãaaaar no século XVIII, século onde era grande a busca pelo prazer carnal, assim “choviam” prostitutas pelas ruas francesas, e como sabemos daquela história de que francês não é muito chegado em um banho, as cortesãs passavam os esmaltes nas pontas das unhas para esconder as sujeiras que ficavam embaixo delas. Pintar as unhas desta forma acabou virando um sinal da profissão, sendo fácil para o homem reconhecê-las entre as damas (que bafooo!!)

Nos aos 70 o maquiador de Hollywood Jeff Pink em uma viagem a Paris conheceu a técnica e se APAIXONOU, assim criou tendência entre suas  clientes hollywoodianas. Com divas usando deste estilo, tinha como não virar febre?


Fontes:
http://emporiomep.blogspot.com.br/2011/05/composicao-quimica-dos-esmaltes.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Verniz_de_unha
http://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/historia-do-esmalte.htm
http://www.modacerta.com/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=117
 
 

A indústria não para e a cada dia surgem novas ideias, novas tendências, deixando as mulheres de plantão todas eufóricas. E você? Qual estilo ou cor favorita?